#Saúde Única

É a integração indissociável entre a saúde humana, a saúde animal e o meio ambiente, na adoção de ações efetivas na prevenção e controle de doenças tanto no âmbito local, regional, nacional e global.

O conceito foi proposto por organizações internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), e em inglês “One Health”.

As interações entre humanos e animais ocorrem em diversos ambientes e de diferentes maneiras e podem ser responsáveis pela transmissão de agentes infecciosos entre animais e seres humanos, levando à ocorrência de zoonoses. Segundo a OIE, cerca de 60% das doenças humanas têm em seu ciclo a participação de animais, portanto, são zoonóticas, assim como 70% das doenças emergentes e reemergentes.

Define políticas, legislação, pesquisa e implementação de programas em que múltiplos setores que devem se comunicar e trabalhar em conjunto para diminuir riscos e realizar a manutenção da Saúde.

A multidisciplinaridade e a interinstitucionalidade são fundamentais. Por exemplo, a Medicina Veterinária é uma delas, envolvem a defesa sanitária animal, a inspeção de produtos de origem animal, a pesquisa de tecnologias e científica. Um campo pouco conhecido, é a Medicina Veterinária relacionada com os alimentos de consumo humano, pois a contaminação pode vir do campo e do meio ambiente para as refeições.

Alguns exemplos de doenças:

A influenza, doença viróticas que causam epidemias de gripes e o agente causador sofre muitas mutações, causando novas epidemias.

A raiva.

A leisnmaniose.

A toxoplasmose.

A leptospirose.

A teníase e cisticercose.

São doenças transmitidas pelo contato com pessoas, animais e meio ambiente. O conhecimento sobre essas doenças permitem ações de prevenção em saúde pública.

Situações de transformações ou desastres ambientais, grande migração de pessoas e urbanização aumentam o risco de transmissão de doenças e até mesmo a configuração de epidemias.

As mudanças climáticas podem modificar a bioecologia de transmissores e, consequentemente, favorecer o risco de transmissão de agentes infecciosos, levando ao aparecimento de novas doenças.

A prevenção de doenças transmissíveis ao ser humano. O cuidado com o ambiente em que os animais vivem, sua alimentação, manejo e sanidade. O controle da higiene e da qualidade do produto final.

Cliquem aqui e acessem mais informações.

https://www.cfmv.gov.br/wp-content/uploads/2020/01/folder-saude-unica.pdf